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quarta-feira, 20 de julho de 2011


Passo boa parte do tempo inventando a mim mesma.
Reinvento, invento, mudo, re-mudo, disfarço, re-faço, me faço. São todas os cartões com frases feitas, músicas pop e pessoas falando sobre amor, que nos fazem criar todas essas mentiras sobre sentimentalismo, quando na verdade, poucos o sentem de verdade. Fujo dele sempre que posso, sem exitar, sem reclamar; só saboreando o que meu sentimentalismo barato não aceita, o amor. Coração distante nem sabe o que quer, o que não quer, o que fará, se amanha vai bater. Coração que ja chorou, ja doeu, e hoje é mais um no meio da multidão procurando encontrar um modo de gritar ao mundo as verdades sobre amor. Se ninguem sabe descreve-lo, talvez não saibam se sentiram. Como saber? é obvio que não precisa de palavras concretas. Pra mim amor é nuvem!  Em um dia de sol elas não aparecem, por que o sol não deixa, o sol seria uma espécie de limpeza da alma, quando se sai de um amor, parece que tudo fica mais claro, você ve luz. Em um dia nublado, meio amor, meio desamor, coisas feliz e tristes ao mesmo tempo. Em um dia "fechado", com céu coberto de nuvens representaria o estado completo de um apaixonado, que sente a agunia, sente a curiosidade, sente tambem dor, sente o amor, sente-se confuso. E se então nem sempre pode se comparar um completo apaixonado com um dia fechado, eu me pergunto: Quando essa comparação não esta correta? Talvez quando se cruza a linha entre romance e ilusão. Quando de completo apaixonado se passa a perfeito ilusionista, vendo um dia de sol, com borboletas, flores e um balanço, passando da realidade para o conto de fadas, onde nada é real.

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